O velho e sábio Césare Pavese sustentava que a vida devia ser considerada como uma profissão e para a qual era urgente e necessário carrear enormes competências!
Cada vez mais corroboro essa acepção!
A vida é mesmo muito dificil de viver. É mérito dela? É incompetência minha? Provavelmente, será uma e outra coisa.
Contudo há situações perante as quais não me conformo.
Os meus amigos, os meus fraternos companheiros, alguns deles, não valorizam a substância das iniciativas, das posições e preferem ajuizar e valorar o modo, o tempo em que elas se desenrolam. E isto, porquê?...
A "alma" dos homens é deveras desconcertante. As motivações dos homens é algo de particularmente "sinuoso".
O que é que nos faz correr, a cada um de nós, no tempo que nos foi dado viver? Às vezes corremos atrás de sombras, de miragens, de coisas virtuais, de poderes enixestitentes, de vaidades, de "panache"!
Por vezes sinto-me desvalido e em desconcerto perante estas situações .
Contudo, começo a vislumbrar uma luz para estas singulares situações.
Hoje estou mais exigente, comigo e, por mor disso, com os outros.
Ele houve tempos em que tanto me fazia.
Hoje, sendo mais tolerante e humilde, tornei-me mais sagaz e arguto na apreciação das situações e dos homens.
Isto é bom, ou é mau? Nem uma coisa, nem outra.
A vida é como ela se dispõe e não como nós sonhámos.
O que me parece necessário, urgente mesmo, é retirar, com prudência e alguma mestria, as devidas ilações e conclusões daquilo que vou vivenciando.
Ele há pessoas que não nos merecem (não na direcção pesporrente ou vaidosa que pode sugerir esta formulação) no sentido que são pura perda de tempo e não nos acrescentam nada, nem como homens, nem como cidadãos, nem como seres munidos de inteligência e sensibilidade.
Le metier de vivre é deveras exigente e não aceita férias ou dispensa: é para ser vivido às mãos cheias e com imensa alegria!
Albergaria
quinta-feira, maio 17, 2007
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