terça-feira, fevereiro 19, 2008

E mesmo assim a terra move-se...

O maravilhoso mundo novo da blogosfera está, cada vez mais, mexido e em turbulência histriónica.

A erudição, o pluralismo, o bom-gosto, a qualidade gráfica, as competências técnicas que por aí perpassam - não estão, no entanto, em linha com o necessário bom-senso que um MUNDO como este (libérrimo, sem constrangimentos, sem censuras...)deveria aconselhar.

Na nossa doméstica blogosfera campeia, actualmente, creio mesmo ser lidere d'audiências o "mistério", embrulhado em vários anátemas e confusões ( de conceitos, de categorias, de mundividências, mesmo até de préconceitos e etc.)de: quem s'esconde por trás do nome do bloger Miguel Abrantes que "controla" o Câmara Corporativa.

Portanto, senti-me na ingente necessidade e no urgente dever de cidadania de intervir nesta polémica, não para ajudar quem quer que seja ou contribuir para o que fosse, mas para complicar.

Sim, porque cada um de nós nasceu com uma missão bem definida: enfernizar a vida ao seu semelhante e, quando as coisas estiveram a andar menos mal,é curial inventarmos um drama, quiçá uma tragédia!

Continuamos, em meu entendimento, com aquela velha muleta: eu, je, moi, penso bem; os governos, dum modo geral, não prestam e, em Portugal, é necessário ter linhagem para ir a Ministro (secretário de estado não conta e, menos ainda Director-geral, excepto o "defunto" Paulo Macedo porque pertencia ao Opus Dei!...e era muito competente, tinha mau feitio e trabalhava durante as férias.)

A direita travestida, reciclada, transmutada, bem adaptada à Nova Democracia, produto da "Abrilada de 1974", entende, hoje, que um rapazinho vindo da Covilhã, de Castelo Branco, de Trás-os-Montes (não se sabe bem donde!...), sem curriculo que se apresente, com um percurso académico/profissional um pedaço confuso, com um nome grego, tenha chegado a Primeiro-Ministro de Portugal.

E, espantamento espantoso, o rapazinho trabalha, dedica-se à causa pública, trata do corpo, é determinado, ataca o que está mal em Portugal (nem sempre da melhor maneira...), quer reformar o País e introduzir novos paradigmas (há quem ainda cultue os velhos...)em Portugal e nos portugueses!

Ora bem!, se eu percebo que para a direita isto não seja bem entendido (por que lhe estraga o negócio e lhe rouba os clientes), já para as esquerdas não consigo mesmo perceber a sanha, a ausência de vontade de diálogo, de intenção de alianças (tirando a interrupção da gravidez e, mesmo nesse caso o PCP esteve em desacordo sobre o modus operandi: referendo e/ou votação em sede do Parlamento...) etc.

Os criticos mais descabelados, mais contundentes, mais acérrimos: a esquerdas. As perguntas que se podem fazer: e alternativas? e modo diverso de fazer? e soluções estratégicas? e quem está, neste momento, em Portugal a produzir pensamento para demandar "novas Indias a haver"?

Ora bem, cá estou eu a complicar.

É mesmo de propósito.

Mas estávamos a tentar resolver o mistério, não da estrada de Sintra, mas quem é o gábiru que se esconde atrás do Miguel Abrantes?!

Aqui é que bate o ponto e este ponto é determinente não só para Portugal como destino, mas para o futuro dos portugueses nas próximas, pelo menos, cinco gerações!

Deixo aqui algumas pistas.

Atrás (ou à frente tanto monta...) do tal NOME podem estar:

Hipótese 1 - Domingos Abrantes (dirigente do PCP);
Hipótese 2 - Abrantes Mendes, Juíz e antigo dirigente do futebol;
Hipótese 3- José Manuel Abrantes, antigo administrador da Valorsul;
Hipótese 4- Marquês de Abrantes, Marechal Junot (agora que estamos em tempo de bicentenário das invasões francesas vinha mesmo a calhar...);
Hipótese 5- Marquesa de Abrantes;
Hipótese 6- Abilio Abrantes, antigo patrão da Agenda da RTP;
Hipótese 7- É a que me parece mais provável, José Arantes,que retira um b por timidez e desfaçatez (para quem não se recordar é jornalista e foi assessor de...Cavaco Silva!).

O sete, que é o número dos Mestres, a hipótese, entenda-se, tem toda a probabilidade de ser o gajo que se esconde atrás do dito facinora Miguel Abrantes!É jornalista e foi/é assessor!

Pensando ter dado um contributo decisivo para pensar como salvar a Pátria ...agora só falta mesmo é salvá-la!Mas hoje não me calha tamanha tarefa! Talvez amanhã...


Com o sentimento do dever pátrio cumprido e sustentando que, nesta linha botabaixista,estamos a caminho do V Império, estamos a vislumbrar o futuro radioso e os amanhãs que cantam (admite-se a possibilidade de virem a desafinar...), me subscrevo com os protestos (ou sem...) da minha mais elevada preocupação pelo estado de sitio em que se encontra a blogoesfera,

José Albergaria

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