Nestes tempos em que o principio da incerteza e as insanidades dominam os povos, os estados e apoderam-se muitas das vezes dos líderes nacionais, este confronto dual, entre optimistas e pessimistas, adquire contornos impressivos.
Há até aquele trocadilho que vem sempre a calhar nesta disputa entre a qualidade do PESSIMISTA e a bondade do OPTIMISTA:
1- O optimista é um pessimista bem informado;
2- O pessimista não passa dum optimista bem informado.
As abordagens à realidade mutante e actual, podem fazer-se de modos vários.
É, sempre, possível falar e/ou escrever sobre qualquer assunto a partir de sensações, sentimentos, insuficiência de informação. No entanto, em temas de melindre, polémicos, em torno dos quais se foram segregando demasiados preconceitos, é de todo aconselhável prudência e, sobretudo, bom senso.
Ele há entusiasmos que nos levam, quando confrontados, por exemplo, com a História e a historiografia existente sobre o TEMA, a becos sem saída e, às vezes, nos empurram mesmo para uma certa impertinência e agressividade gratuíta.
A questão israelo-arabe, ou, mais precisamente, o confronto belicista israelo-palestino (os antigos filisteus da Biblia)é um desses casos, em torno do qual, recorrentemente, se dizem e fazem muitos disparates...
Quando nos remetemos ao nosso silêncio de incompetência e ignorância...tudo bem! Mas quando falámos, sem termos medo do ridículo,ou de modo irresponsável, aí já a porca torce o rabo.
Como dizia o romântico alemão, que tão bem versificou o "demónio", na alegoria do Dr. Faustus: "Nada é mais terrível que uma ignorância activa", Johann Wolfgang von Goethe.
Com pessimismo me despeço (porque o futuro futurável não se recomenda..)e com optimismo me subscrevo (porque acredito na humana Humanidade...),
José Albergaria
sexta-feira, março 07, 2008
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