sexta-feira, agosto 08, 2008

O inspector Fontinha.

Durante anos a fio o inspector Fontinha, da segurança social, deambulou pelas praças, marginais, passeios alegres, guerra junqueiro, pereiró, gomes da costa, ribeira e outros requebros, e ainda nuns quantos quebrantos da "luminosa" urbe que deu nome à pátria, nossa, bem amada.
Estou a falar dum dos poetas mais luminosos da nossa contemporaneidade, enrolado em mantas, cerzido por uma imensidão de gatos e, daí não sendo, dos que mais amou o Porto.
Provavelmente, um dos maiores poetas do "Porto" e de sempre: Eugénio de Andrade, assim se crismou, nomeando-se, o poeta de Branco no Branco.
Em jeito de "amizade" recentérrima, aqui deixo, palavras breves, tomadas de empréstimo ao poeta, para a minha companheira de bloganços, a maria do sol, do Branco no Branco:
"Sê paciente
espera que a palavra amadureça
e se desprenda, como um fruto
ao passar o vento que a mereça.
Eugénio de Andrade".
JA

2 comentários:

mdsol disse...

Oh meu caro, é uma honra! Muito obrigada! Até me assalta uma serena comoção!

Um abraço agradecido e o meu melhor

:))))

Aqueduto Livre disse...

Caríssima.

A comoção NUNCA
será serena... Quanto muito...há-de ser comovente!

Abraço grande,

Zé Albergaria