quinta-feira, julho 31, 2008
Presidente da República demite-se...
Barack Obama: bendito abaixo-assinado.
We write to congratulate you on the tremendous achievements of your campaign for the presidency of the United States.Your candidacy has inspired a wave of political enthusiasm like nothing seen in this country for decades. In your speeches, you have sketched out a vision of a better future-in which the United States sheds its warlike stance around the globe and focuses on diplomacy abroad and greater equality and freedom for its citizens at home-that has thrilled voters across the political spectrum. Hundreds of thousands of young people have entered the political process for the first time, African-American voters have rallied behind you, and many of those alienated from politics-as-usual have been re-engaged.You stand today at the head of a movement that believes deeply in the change you have claimed as the mantle of your campaign. The millions who attend your rallies, donate to your campaign and visit your website are a powerful testament to this new movement's energy and passion.This movement is vital for two reasons: First, it will help assure your victory against John McCain in November. The long night of greed and military adventurism under the Bush Administration, which a McCain administration would continue, cannot be brought to an end a day too soon. An enthusiastic corps of volunteers and organizers will ensure that voters turn out to close the book on the Bush era on election day. Second, having helped bring you the White House, the support of this movement will make possible the changes that have been the platform of your campaign. "
Da corrupção...
quarta-feira, julho 30, 2008
Carlos Oliveira...uma vez mais.
Rafa Nadal: o tenista do povo.
terça-feira, julho 29, 2008
Carlos de Oliveira: trabalho poético.
segunda-feira, julho 28, 2008
Se uma abelha incomoda...um enxame impede o acesso aos arquivos do PCP!
Quem disse que o bolivariano não tinha sentido de humor?
domingo, julho 27, 2008
O Verão está a devastar neurónios na blogooesfera.
Eu, modesto aprendiz do espírito critico, da análise politica e modestíssimo comentador de factos, ocorrências e outras minudências considerei este texto duma meridiana clareza e a merecer comentário e reflexão...mas para mais adiante, quando os dados (confronto directo entre Obama e Mc Cain) estiverem lançados e os programas respectivos conhecidos.
Puro engano. Dois companheiros bloguistas decidiram interpelar o texto do João Tunes. Eu diria até: decidiram atropelar o poste do João Tunes.
Vejam só.O Lutz, que sendo alemão (é o que consta...)tem um português de primeiríssima água e um pensamento critico assaz criativo, postou, na caixa de comentários do Água Lisa6 esta pérola que de seguida vos deixo ler (o João Tunes já lhe respondeu, vergastando-o q.b.):
"De Lutz a 25 de Julho de 2008 às 18:54Como é problemático falar de entidades tão genéricas como a "esquerda" ou a "esquerda europeia", ou também "anti-americanismo"!Pode ser-se de esquerda sem ser anti-imperialista? Há quem dirá que não, a começar pelos que ainda choram a derrocada do império da esquerda. Mas deixamos este de parte, cujo anti-imperialismo não passa de uma mentira hipócrita.Mas há os outros. Eu, por exemplo. Não sou imperialista, não gosto de impérios, e ao mesmo tempo não tenho dúvidas de que a América de hoje é um império. Terei que deduzir disto que não posso ser senão um anti-americano?Vê-se aqui que o rótulo "anti-americano", é uma denúncia injusta e desonesta, um anti-imperialista, uma pessoa anti-imperialismo-americano, não é necessariamente um anti-americano."
Eu, cá para mim, sustento que este prosear só se pode explicar pelo efeito devastador dos raios solares sobre os neurónios de Lutz. Vão para a praia a horas inconvenientes. Deixam-se bombardear pelos raios ultra violetas...e, vejam só, no que dá?!...Incompreensível.
Mas, o melhor ainda estava para vir. A "piéce de resistance" viria no cinzento (ás vezes veste-se de cor, quando publica as belíssimas telas de Fernand Léger), no ortodoxo blogue do "anti-comunista" terciário (porque ainda é membro do Comité Central)Vítor Dias, o Tempo das Cerejas.Publico todo o poste, até para instrução das gerações vindouras, tal a qualidade do texto, da análise e do espírito critico que lhe subjaz.
Leiam, meditem e, se possível, critiquem-no.
Aqui vai, com titulo e tudo:
"Um para Obama,quatro para Mc Cain
Acabo de ler na blogosfera um inenarrável exercício de mistificação, guerra à independência de juizo e combate ao espírito crítico expostos nos seguintes termos finais por quem deve achar que a história americana vai começar com Obama e que o passado não nos ensinou nada: «(...) Obama não só não entusiasma os anti-americanos de véspera (que diziam que não eram contra a América mas só contra Bush) como a frieza quanto às mudanças que ele pode ou vai operar, aumenta. Fenómeno estranho. Para já, provisoriamente e até melhor entendimento, concluo que os mais genuínos entre a esquerda europeia anti-americana, enquanto Obama estagia para Presidente, está a estagiar para o novo confronto pós-Bush, ou seja, independentemente de quem é Presidente, a América é e será o Império do Mal. Até que a esquerda europeia substitua, na América, a esquerda americana ?».(*) [sublinhados meus]Absolutamente intimidado por este responso e raspanete e não desejando ser blasfemo em relação a essa nova religião política chamada Obamania, apresso-me a deixar aqui apenas um cartoon sobre Obama logo largamente abafado e compensado por QUATRO sobre John Mc Cain. Será que assim serei perdoado ?
(*) Para se perceber que há cabeças que também fazem o papel de cataventos, sublinhe-se entretanto que o autor destas doutas sentenças quando, com obsessiva frequência, escreve sobre os problemas ou fracassos das experiências do chamado «socialismo real», sempre põe o acento tónico não nas personalidades mas nas questões estruturais do sistema e da sua ideologia."
Então esta nótula de rodapé...ela é todo um programa!
Vejam só o que um modesto poste do João Tunes, de mor actualidade, aceite-se, mas ainda assim modesto, provocou? Dois feridos graves na blogoesfera...e não são pequenos.
Um, o Lutz, arguto, sagaz, assertivo (até aquando do confronto futebolístico da Alemanha contra Portugal foi frontal e virulento...mas sempre inteligente)e sempre com um sentido critico apurado. Desta vez, vá-se lá saber porquê, espalhou-se completamente e ao comprido. E teve mesmo recidiva. O João Tunes repondeu-lhe e ele insistiu com uma desculpa/explicação toda ela esfarrapada!
Já o Vítor Dias?!...nem sei o que diga.
Em Portugal, na nossa blogoesfera nacional, até que pode ser um caso do foro psicológico. Mantém uma relação de "ódio" com o João Tunes, uma relação de "suspeição" permanente para com o pensamento de João Tunes e, mais ainda, uma vontade permanente de o destruir por que, para ele, é um consabido e "avinagrado" inimigo a abater.Se fosse na velhinha URSS, ao tempo de Estaline, como seria, Vítor Dias?...Como é que se resolvia estas contradições, entre o pensamento justo (o SEU) e as posições burguesas, dos inimigos de classe,as do João Tunes?
È que nem preciso de explicitar a resposta!
Mas, o que me espantou mesmo, foi a nota de rodapé. Então o Vítor Dias zurze no João Tunes porque, ele, quando ataca, critica, analisa, os universos comunistas (os que implodiram e os que ainda, caducos, feudais, persistem)"põe o acento tónico não nas personalidades, mas nas questões estruturais do sistema e da sua ideologia".
Mas, "camarada" Vítor Dias, já reparou, que isso, dito assim e por si, não pode deixar de ser considerado um elogio!
O marxismo sempre considerou determinante a estrutura, as infraestruturas, as classes, o modo de produção, as relações de propriedade, a propriedade dos meios de produção, a luta de classes e, isso sustentado numa ideologia: o materialismo dialecto e o materialismo histórico.
Marx e os marxistas, os seu próceres, sempre dedicaram pouca massa cinzenta ao papel do individuo na história, mas , ainda assim, alguns, poucos, lhe dedicaram páginas interessantes...
Agora, você criticar o João Tunes por hipervalorizar o papel de Barack Obama no futuro do USA?! Nem queria acreditar!
Quantos milhares de caracteres dedicou já o João Tunes a tentar perceber o papel de Estaline,Fidel Castro, Álvaro Cunhal, no seu tempo, nos seus países respectivos, e não só?!...
Acho mesmo, que o Verão está a devastar neurónios e, as primeira vitimas importantes e visíveis, Lutz e o "nosso" bloguista do tempo das cerejas, culto, quase sempre bem informado, cosmopolita, erudito, mas, insistentemente, comunista e, repetitivamente, marxista ortodoxo ( eu não devia estar a "mimá-lo" com elogios ou a atribuir-lhe qualidades...porque ele não gosta, quando tal vem dos "inimigos"), Vítor Dias.
José Albergaria
sábado, julho 26, 2008
ALDA LARA, poeta angolana.
Da poeta angolana, escolhi o poema Testamento, extraído do livro Poesia Africana de Língua Portuguesa, p. 67-68. Organizado por Maria Alexandre Dáskalos, Lívia Apa e Arlindo Barreiros. Publicado no Rio de Janeiro, por Lacerda Editores em co-edição com a Academia Brasileira de Letras, em 2003.
Quanto valem duas imagens?...
Diplomacia e negócios
sexta-feira, julho 25, 2008
Porque hoje é sexta-feira, é Verão e quase não acontece nada...
Uma imagem vale bem cem palavras. E duas?!...
Interesse nacional, comércio internacional e boa governança.
quinta-feira, julho 24, 2008
Ainda e sempre Robert Musil: "De La Bêtise".
Continuo às voltas com o texto/conferência, apresentada em Viena a 11 de Março de 1937, que Robert Musil fez "Sobre a Estupidez". Então a besta nazi já tudo tinha corrompido, na Alemanha.
Todo o texto é de uma pré clara eficiência e actualidade. Vale por isso a pena lê-lo ou relê-lo.
Para recuperarmos o contacto com Musil, um pedaço mais:
"Fala-se hoje duma crise de confiança no humanismo, duma crise que ameaçará a confiança que todos colocamos no homem até aqui; poderíamos falar duma espécie de pânico que estaria a suceder à segurança onde nos encontrávamos ao ponto de levar a nossa barca sobre o signo da liberdade e da razão.
E não devemos dissimular que esses dois conceitos morais que também se alastram à moral da criação artística:liberdade e razão, conceitos que a idade clássica do cosmopolitismo alemão nos havia legado como critérios da dignidade humana,começaram a dar sinais, desde o meio do século XIX, ou um pouco mais tarde, de decrepitude. Deixaram de ter "validade", deixamos de saber o que fazer com eles; e se os deixamos secar, estiolar, o mérito é menos dos seus adversários do que dos seus defensores."
O que a seguir se desenrolou todos o sabemos. A hecatombe, a Shoa, o genocídio e a barbárie que se abateu sobre a Europa e no mundo inteiro, deu ilustração cabal a este texto de Musil.
JA