António Barreto, na sua crónica dominical andou bem nos quatro temas que escolheu. No quarto já falei.
Destacarei dois outros:
1-Diz o "cronista" (eu prefiro a velha expressão "publicista"...)sobre a crise do PPD/PSD: "Esta foi a semana em que as lutas no PSD atingiram a cor e a temperatura do ferro em brasa. A fazer lembrar a família Adams, mas com menos ternura e graça. Ou será a família Soprano, noutro ramo de negócios? Nunca, em mais de trinta anos, o debate dentro de um partido atingiu um tão baixo nível de educação e inteligência. (...)Ninguém diz ao que vem. Ninguém anuncia programas ou estratégias. Uns desgrenhados, outros arrumados. Uns bem-falantes, outros a vociferar. Uns básicos, outros sofisticados. Parecem bandos à solta, grupos esfomeados á procura de poder e poleiro. É possível que a luta entre famílias do PSD venha ajudar Sócrates e os socialistas. Mas esse é o menor dos males. Grave é o mal que faz ao país."
2- Ainda A. Barreto e sobre um tema sobre o qual já perorei aqui: a liberdade de imprensa versus honra e bom nome dos políticos. Diz o publicista: "Esta foi a semana em que, mais uma vez, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o estado português e os seus tribunais por tere considerado um jornalista culpado de comportamento impróprio e ilegal. O jornalista eduardo Dâmaso teria infringido a lei do segredo de justiça. O Tribunal Europeu considerou, novamente, que os tribunais portugueses têm uma comcepção limitada das liberdades de imprensa e de expressão e uma noção restrita do interesses público."
Já o Procurador Geral da Républica Adjunto(não consigo recordar-lhe o nome...) na revista da mesma Procuradoria sustentava a mesma tese: os nossos Juízes, os nossos tribunais, nos pleitos que opõem políticos a jornalistas e ou OCS, tendencialmente, condenam estes em favor da honra e do bom nome daqueles, restringindo assim a liberdade de expressão e de imprensa!
JA
domingo, abril 27, 2008
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