Continuemos, pois,a "publicação" dos 10 Mandamentos, não os canónicos, mas os fundadores, fonte viçosa, em meu entender, de utilidade maior para os nossos dias e pedra angular para a "refundação" urgente da corrente cristica e salvifica que se transmutou, sobranceiramente em religião de estado e, ainda, CATÒLICA!
Tinhamos parado no 4.º.
Retomemos, então, a partir do 5.º.
"5- Honra o teu pai e a tua mãe, de modo que os teus dias se prolonguem sobre a terra que YHVH, teu Deus, te deu.
6- Não assassinarás [ou cometer homicídio, em hebraico lo tir cá.vit].
7- Não cometerás adultério [em hebraico lo tin-àf]
8- Não furtarás.
9 Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.
10 - Não cobiçarás [em hebraico, lo thahh.módh] a casa do próximo, nem a mulher do teu próximo, nem o seu escravo, nem a sua escrava, nem o seu touro, nem o seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo..."
Fim de edição.
Um nota singular: os 10 Mandamentos, recebidos por Moisés, foram entregues no Monte Sinai ao povo hebreu, às tribos d'Israel, por Du's, através de Moshé, mas separadamente do restante da TORÁ (ensinamentos).
Em hebraico, o número de letras dos 10 Mandamentos (os originais) é igual a 613, igualando o número de ensinamentos da TORÁ e, somados entre si, 6+3+1=10!
Quem se interesse pela numerologia e pela simbólica dos números...tem aqui um imenso campo de especulação e de interpelações!
Os 10 Mandamentos estruturam-se e dividem-se em versículos. Flávio Josefo, o grande historiador do Povo Judeu, é o primeiro a dividir, a arrumar os versículos e, de certo modo, é o "inventor" do Decálogo Biblico. A sua proposta vai ser "revista" por outros, nomeadamente pelo futuro doutor da Igreja Cristica: Santo Agostinho. É esta divisão que há-de ser "canonizada" e presidirá, depois, à criação da vulgata católica, que, muitos de nós, aprendemos na "catequese"!
J.A.
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