A minha vida, pretendo que assim seja sempre, assenta numa ética da responsabilidade e numa moral de convicções.
É no cotejo desta legenda que apreciei, sobremaneira, o que ocorreu hoje no Público de 27 de Abril.
1- António Barreto, como eu esperei, faz uma correcção ao texto que dedicou ao livro de Américo Botelho, Holocausto em Angola de 2007. Diz o académico: (...) "O almirante Rosa Coutinho acaba de negar, na revista Visão, a autoria da tal carta. Lamento ter utilizado como argumento esse documento apócrifo. As minhas desculpas ao senhor almirante e aos leitores."
Para mim, pessoalmente - chega.
2- O Provedor do Leitor, o jornalista Joaquim Viera, na mesma edição, dedica uma página inteira ao tema, intitulando a sua "peça" de "Os cronistas também se enganam". O que é de relevar, em meu entender, na prosa do provedor é a critica explicita ao Director do matutino, José Manuel Fernandes e invocação do Livro de Estilo do Público: eu já o tinha feito em post anterior.
3-Mas, tanto António Barreto, como Joaquim Vieira continuam a "enganar-se" e, com eles, a induzir os leitores do Público no mesmo erro. Já esclareci, em post anterior que o vice-almirante Rosa Coutinho nunca foi alto-comissário em Angola. Foi, isso sim, Presidente da Junta Governativa de Angola, entre julho de 1974 e Janeiro de 1975.O cargo de alto comissário para Angola - foi criado na sequência dos Acordos de Alvor, em 15 de janeiro de 1975...
JA
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